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sábado, 24 de outubro de 2020

Dor de cabeça afeta 72% dos brasileiros

 


Dor de cabeça afeta 72% dos brasileiros



Dor de cabeça afeta 72% dos brasileiros
Estudos mapeiam a cefaléia no Brasil e mostram que a enxaqueca está entre as dores mais comuns e atinge cerca de 15% da população
Cláudia Pinho, do R7
Foto por Getty Images
Há mais de 150 tipos de dores de cabeça reconhecidas internacionalmenteUm estudo liderado pelo neurologista Luiz Paulo de Queiroz, da Universidade Federal de Santa Catarina, e membro da Sociedade Brasileira de Cefaléia, mostrou resultados bastante impressionantes sobre a incidência de cefaléia no Brasil. Depois de entrevistar 3.848 pessoas de 18 a 79 anos, de todas as regiões do país, ele constatou que 72% da população apresentaram algum tipo de dor de cabeça em 2008. Existem 150 tipos de dores de cabeça reconhecidas internacionalmente, mas as mais comuns são a cefaléia tensional, que causa dor leve ou moderada e dá uma sensação de peso ou aperto na cabeça; a enxaqueca, que se manifesta de maneira pulsante e tem intensidade moderada a forte; e a CCD (Cefaléia Crônica Diária), que como o nome diz, é uma dor que persiste por vários dias. Além daquelas chamadas secundárias, que são sintomas de outras doenças. Entre os entrevistados brasileiros, 13% sofrem com a tensional, 15%, com a enxaqueca – índices semelhantes aos mundiais -- e 6,9% com a CCD. Esta última chamou a atenção dos pesquisadores. Caracterizada pela maior incidência de crises, que podem ocorrer várias vezes por semana, durante várias semanas, ela costuma ser consequência de outras dores de cabeça não tratadas adequadamente. Ela se mostrou mais incidente nas regiões norte e centro-oeste, onde, de acordo com o pesquisador, o atendimento médico é mais precário. Para Queiroz, “os pacientes que cuidam bem de sua cefaléia tem menos chances de desenvolver cefaléia crônica”. O grande problema é convencer os pacientes – e até mesmo os médicos – de que dor de cabeça pode ser tratada. Principalmente a enxaqueca. Doença capaz de interferir de maneira cruel na vida das pessoas, ela causa dores que variam de intensidade. Em sua menor escala, a dor não atrapalha as atividades diárias do indivíduo. Mas quando ela aperta, sai de baixo. Ela complica muito a rotina da pessoa. Muitos “enxaquecosos” , como são chamados, não conseguem sequer trabalhar ou até mesmo sair da cama. A psicóloga Karen Kiss Gelisk sabe bem o que é isso. Há 15 anos ela convive, não tão pacificamente, com sua enxaqueca. - Ela começa de manhã, e piora à tarde. Tenho náuseas e já cansei de desmarcar compromissos e sair mais cedo do trabalho devido à dor. Mal consigo abrir os olhos e eles lacrimejam. Sem contar que não posso sentir cheiros, nem ouvir barulho e som alto. Os efeitos da exposição a esses fatores externos são bem comuns em quem sofre de enxaqueca. A explicação, segundo Queiroz, é que a “doença afeta os neurônios que controlam a irritabilidade do cérebro. Isso causa uma sensibilidade extrema a alguns estímulos”. Em uma pesquisa anterior sobre quais doenças eram mais incapacitantes para os pacientes, a enxaqueca saiu na frente, deixando para trás vários outros males, incluindo a hipertensão. Para Deusvenir de Souza Carvalho, chefe do setor de cefaléia da Unifesp (Universidade de São Paulo), o impacto negativo de uma doença não é só em relação à morte. - Diz respeito também ao impedimento de manter a rotina de trabalho e de lazer. A enxaqueca faz a pessoa querer se isolar, ficar no escuro e em silêncio até a passar a crise.

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

MULHER SEPARADA

 MULHER SEPARADA




MULHER SEPARADA:A MAIORIA PERMANECE SOZINHA POR OPÇÃO, POR MEDO DE NOVA DECEPÇÃO OU PORQUE PASSA A SER MAIS EXIGENTE?Atualmente, no Brasil, existem mais de 36,2 milhões de mulheres adultas vivendo sozinhas, o que representa quase 50% do total. Grande parcela desse grupo é formada por mulheres divorciadas, como mostram as estatísticas: só em 2008 ocorreram cerca de 130.mil divórcios no Brasil. Quando essa quantia é somada ao número de separações judiciais concedidas anualmente, cerca de 95.mil, obtém-se a dimensão do total de casamentos encerrados nos tribunais: 225.mil num único ano. As cifras permitem também concluir que, de cada 100 uniões oficiais no Brasil, 28 se encerraram com a chancela da Justiça. Mas o fenômeno de crescimento do número de divórcios não tem sido uma característica tipicamente brasileira. Na Califórnia, houve um incremento de divórcios de 100% em apenas um ano. Em um único mês ocorrem sete mil separações legais; em maio de 2008 foram 15 mil. Em 30 anos, a taxa de casamentos formais caiu de 41,48% para 34,49% entre as mulheres, com redução de nove pontos percentuais de casamentos religiosos. Assim como no mercado de trabalho e na previdência, tem havido também movimentos em direção à informalidade conjugal. Segundo os antropólogos, esse fenômeno se deve principalmente ao novo papel desempenhado pelas mulheres na sociedade moderna: elas renegaram o papel de esposa e mantenedora do lar para dar prioridade à profissão. Hoje, a mulher dos grandes centros urbanos não vê o casamento antes do 30 como algo atrativo, pois ela acredita que a vida a dois irá prejudicar o desempenho na profissão. “Mas tudo tem um preço”, alertam os estudiosos. Eles explicam que o êxito profissional pode levar quase uma vida inteira para acontecer, e, se a mulher não estiver atenta, poderá sofrer com a angústia de não ter com quem dividir tudo aquilo que ela conseguiu ao longo da vida.

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Musicas que falam de amor

 Musicas que falam de amor




MÚSICAS QUE FALAM DE AMOR:INSPIRAM, DEPRIMEM OU NÃO SURTEM NENHUM EFEITO?Psicólogos da Universidade de São Paulo analisaram a relação entre música e o comportamento de 364 pessoas que estavam em busca de um relacionamento amoroso. Diante delas, colocou-se um álbum com fotos dos possíveis pretendentes. Enquanto as fotos eram analisadas, os pesquisadores alternavam a música ouvida pelos voluntários, através de fones de ouvido. Os resultados surpreenderam. Depois de diversas experimentações, os pesquisadores perceberam que a escolha do parceiro mudava com a mesma frequência com que a música era mudada. Sabendo-se que determinadas músicas deixavam os candidatos mais propensos a determinados tipos físicos, os realizadores da pesquisa se convenceram de que podiam interferir diretamente na escolha final do indivíduo. O estudo confirmou também que o funcionamento do corpo humano é diretamente afetado pelas vibrações sonoras. Acordes consonantes ou dissonantes e diferentes tipos de intervalos exercem efeito sobre a pulsação e respiração. A pressão sanguínea pode diminuir, ou ser elevada, de acordo com a continuidade de determinados acordes. Algumas melodias, construídas por programas de computador, agem no sistema nervoso central e funcionam como anestésico. A intenção é, futuramente, levar esses softwares para as clínicas odontológicas particulares, por exemplo. Nos Estados Unidos, pesquisa semelhantes, divulgada pela Sky News, mostrou que 65% das pessoas submetidas a análise enquanto dirigiam, reconheceram a influência da música no comportamento ao volante. Uma porcentagem equivalente de voluntários afirmou que certos tipos de música são capazes de provocar exaltação suficiente para colocar a condução do veículo em risco. Estudos e trabalhos periciais já apontaram a escolha da música como resultado determinante na ocorrência de alguns acidentes de trânsito. Quanto às mensagens subliminares transportadas por algumas canções, os pesquisadores admitem que são uma realidade e que podem ser as responsáveis, por exemplo, induzir o indivíduo à bebida, numa balada. Ou, então, pelo esgotamente em poucos minutos de determinado produto, no supermercado. Em todos os casos, no entanto, os cientistas esclarecerem que a influência musical ou das mensagens subliminares no cormportamento só acontecem em indivíduos predispostos a esses efeitos.

Corpo e verão.

 Corpo e verão.





CORPO E VERÃO:A CORRIDA DESENFREADA PELO CORPO PERFEITO É OBSESSÃO, UMA EXIGÊNCIA DA ESTAÇÃO OU DA MÍDIA?

Em países situados entre os trópicos, como é o caso do Brasil, onde o verão predomina praticamente o ano todo, o culto ao corpo é quase uma imposição social. Hoje, a preocupação com a aparência física atravessa todos os setores, classes sociais e faixas etárias, apoiada num discurso que ora lança mão da questão estética e ora da preocupação com a saúde. Submeter-se aos mais inusitados esforços a fim de alcançar cor, medidas e visual perfeitos é lei e ultrapassa, muitas vezes, os limites do bom senso. Receitas caseiras para perder peso, que não têm base científica alguma, dietas baseadas no consumo de água e biscoitos salgados, recomendadas por uma amiga ou vizinha, e caminhadas quilométricas são práticas perigosas, mas em alta nesta época do ano. Uma grande parcela da população não mede esforços para exibir uma boa forma física na temporada de verão, quando as roupas minúsculas e leves valorizam as formas do corpo. Com algumas exceções, as pessoas se empolgam com o verão e cometem excessos nas atividades físicas. Os propósitos, no entanto, parecem ser sempre os mesmo: necessidade de se adequar a um padrão de beleza pré-estabelecido ou, simplesmente, de ser admirada. Mas quando alcançar o corpo perfeito se torna o único objetivo de vida, é hora de tomar cuidado. O excesso pode levar à futilidade. O cirurgião plástico Ivo Pitanguy, um dos mais respeitados profissionais do mundo, considera exagerado o atual “culto ao corpo”, principalmente no Brasil, com clima e inúmeras praias tão convidativas à exposição das belezas do corpo. “O que não pode acontecer é esse culto ao corpo se sobrepor ao culto à inteligência”. E acrescenta: “A cirurgia plástica ou outro método qualquer que priorize a aparência existem para você se sentir bem com você mesmo, não é para os outros”. Além do mais, cuidar da aparência física tem de ser um ato saudável, não de sacrifícios quase insuportáveis. Por isso mesmo, o imediatismo deve ser combatido, como aconselha a maioria dos especialistas em educação física e nutrição: “É inútil querer fazer num só dia o que deveria ser feito ao longo de semanas ou meses. Agir assim e o mesmo que escovar os dentes sete vezes no domingo ao invés de fazê-lo todos os dias na semana. Não adianta, isso não vai trazer resultados práticos. A atividade física deve ser feita diariamente”.

IURD LEVA PALESTRA SOBRE DST NA FUNDAÇÃO CASA UI-36 BRÁS

 IURD LEVA PALESTRA SOBRE DST NA FUNDAÇÃO CASA UI-36 BRÁS






Voluntários da IURD realizaram na última quinta-feira às 20:00 hs uma palestra sobre D.S.T. na Unidade Fundação Casa UI 36 Brás,com a presença do palestrante enfermeiro, Wilson Renato Lacerda, que falou sobre D.S.T. doenças sexualmente transmissíveis, orientou sobre a importância do uso do preservativo, tirou todas as dúvidas, levantadas através de perguntas aleatórias feitas pelos adolescentes presentes.
Dentre os assuntos abordados foi orientado sobre os sintomas das DST como corrimentos de coloração amarelada, bolhas, verrugas, dor intensa na relação sexual, mal cheiro, dor ou ardor ao urinar em homens ou mulheres. Focou no preservativo (camisinha) que é o único meio de barreira para prevenir as dests/AIDS. Lembrando que se houver feridas nas regiões desprotegidas pode haver o contágio. Orientou Tb quanto a importância de procurar um médico realizar exames de HIV, HEPATITE, SIFILIS sendo que algumas DSTs podem ficar incubadas no organismo durante semanas, meses e até anos. Lembrando sempre que a maioria das DSTs tem cura e o tratamento é fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de graça. Orientou ainda sobre a hepatite A que tem cura , e a epatite B/C não tem cura somente tratamento, e o contagio ocorre através da relação sexual, a epatite B/C deixa a pessoa amarela.
Durante as perguntas foi questionado a respeito de outros assuntos com Câncer (Ca) e Tuberculose.
Falou sobre o câncer de próstata ,câncer no pulmão, a diferença entre o fumante, e o não fumante, sendo que o pulmão do fumante ele é preto pela nicotina que fica armazenada, e o do não fumante ele é rosado. Orientou sobre a tuberculose e seu contagio que ocorre quando estiver em local fechado e sem ventilação por um grande tempo (convivência diária). Houve da parte dos jovens muito interesse em como se previnir das DSTS, e demais doenças.



Para finalizar a palestra esteve presente, O Pastor Geraldo Vilhena, Coordenador Estadual de Evangelização nas Unidade da Fundação Casa de São Paulo, que fez uma oração pelos jovens presentes e orientou sobre a importância da família.


NELCI PAIVA

terça-feira, 20 de outubro de 2020

A mentira

 A mentira




A MENTIRA
Mentir é falar ou dizer algo contrário à verdade; é a expressão e manifestação contrária ao que alguém sabe, crê ou pensa. Pode-se crer na mentira, falar mentira e praticar a mentira. É o engano em seus diferentes aspectos; nocivo ao ser humano e ofensa grave diante de Deus. O diabo é o pai da mentira (João 8:44) e, portanto, a mentira é um instrumento diabólico que o homem usa para sua própria perdição. O mais triste é que o homem ama a mentira, não ama a verdade pois ele é mau por natureza (Romanos 1:25; Apocalipse 22:15).
A juventude, em termos gerais, está sendo arrastada à perdição eterna pelo prazer transitório da inclinação à droga, sexo, etc. Tudo não passa de uma grande mentira; é enganoso, anormal, trazendo prejuízos físicos, morais e espirituais. Tais coisas podem ser definidas como praticar a mentira. Esta prática abrange os mais variados aspectos da mentira como idolatria, homicídio, adultério, fornicação, cobiça, etc






Espanhola enganou os EUA com história falsa de 11 de setembro
Tania Head dizia ser sobrevivente do ataque às Torres Gêmeas, mas ela nem nos EUA estava no dia do terror
Thiago Varella, do R7
Texto:
Foto por Reprodução
Tania Head, em Nova York
Tania Head comoveu os Estados Unidos contando como conseguiu sobreviver aos atentados de 11 de setembro de 2001. Sem o menor pudor, ela contava que estava no 78º andar da Torre Sul do World Trade Center, trabalhando pela companhia de investimentos Merill Lynch, quando o primeiro avião se chocou contra o prédio.
Milagrosamente, Tania teria conseguido fugir somente com um ferimento no braço, enquanto seu noivo, Dave, que estava na Torre Norte, acabou morrendo.
Tania passou a frequentar reuniões de grupos de sobreviventes e familiares de vítimas. Todo mundo acreditava na história dela. Alguns choravam. A mulher chegou a organizar visitas ao marco zero da tragédia, na cratera onde ficama as Torres Gêmeas. Saiu na TV, conheceu o prefeito Rudolph Giuliani e até se tornou presidente de uma associação de sobreviventes. Posou para fotos ao lado de outros políticos e conseguiu feitos como um aumento de verbas para as ONGs ligadas aos ataques e a abertura dos escombros para a visitação de outros sobreviventes e parentes de vítimas do 11 de setembro.
No entanto, Tania não era umas das dezenove pessoas que estavam na lista oficial dos sobreviventes que estavam acima do ponto de impacto do avião. A história era tão chocante que ninguém duvidou dela. Mas Tania mentiu. Só que sua fantasia durou cinco anos . Só foi desmascarada pelo jornal The New York Times, que desconfiou do relato da impostora.
Ela mentiu tanto que até seu nome era outro. Tania Head chamava-se, na verdade, Alicia Esteve Head, espanhola nascida em Barcelona que nem ao menos estava em Nova York no dia dos ataques. Quando a tragédia ocorreu, ela assistia um curso na cidade espanhola.
Até hoje, ninguém sabe ao certo por que Tania mentiu. A espanhola não obteve nenhum tipo de lucro com a história. Muito pelo contrário, ela até doou dinheiro à associação de sobreviventes. Sobreviventes do atentado lembram que ela enviava e-mails regulares a eles. Nos textos, ela parecia se empolgar com a fama e com os holofotes.
Descoberta a farsa, Tania, ou melhor, Alicia sumiu. Foi divulgado que os pais dela teria sido presos anos antes por fraude financeira. Depois de algum tempo desaparecida, surgiu um e-mail na caixa de mensagens de alguns sobreviventes do 11 de setembro dizendo que a espanhola havia se suicidado. Mas, por causa do passado de lorotas, fica difícil acreditar na nova história.

O espírito da palavra

 O espírito da palavra








O espírito da palavra
A palavra tem poder. Quem fala, planta; quem ouve, colhe, diz o dito popular. Mas tanto um quanto o outro colhem frutos da palavra. A falta de percepção disso tem surtido gravíssimos prejuízos, não só aos que falam como aos que acreditam.
Muitas vezes, fala-se por falar. Às vezes, fala-se por conta do egoísmo de não querer ouvir. Outras, joga-se conversa fora para não ficar para trás. De qualquer forma todo blablabla tem seus efeitos para o bem ou para o mal.
A mãe diz para a (o) filha (o): “Você faz isto comigo, seu filho vai fazer pior com você. Os anos passam e chega a vez da filha deparar com situações piores com os seus filhos. E, então, vivencia aquela “praga” da mãe.
Pouca gente sabe que a palavra tem espírito. Se a palavra é má, produz tristeza, dor e morte. Mas, se é boa, traz alegria, saúde e vida.
Jesus usava o poder da palavra para curar os enfermos e libertar os oprimidos, etc. Todo o Seu trabalho se resumia no uso da palavra.
“O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que Me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-Me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos…” (Lucas 4.18)
Mas também usou a palavra para matar uma figueira. Com isso, deu sinal do poder da palavra também para o mal.
Os que trabalham com a mídia conhecem bem este poder. Daí a razão por que muitos me têm odiado sem me conhecerem. Não me atingem nem me provocam ódio por eu não beber de seus cálices. Mas sinto por aqueles que têm sorvido seus venenos.
Tenha extremo cuidado nas palavras que ouve, porque “o ouvido prova as palavras, como o paladar, a comida”(Jó 34.3)Publicado por Bispo Edir Macedo



Abuso no poder

  Abuso no poder





Abuso no poder
Da redação redacao@folhauniversal.com.br Dois juízes de comarcas do interior de Pernambuco, que também atuavam na Vara da Infância e Juventude, foram afastados por abuso sexual de adolescentes e podem sofrer processos criminais. As acusações são gravíssimas e, segundo a Corregedoria do Tribunal de Justiça desse estado (TJ-PE), estão bem documentadas. O caso ganhou destaque nacional após a revista “IstoÉ” publicar detalhes em 21 de novembro, incluindo o nome dos acusados. Como não houve condenação criminal e existe a possibilidade de ambos serem considerados inocentes, a Folha Universal optou por não divulgar fotos nem o nome dos juízes suspeitos de pedofilia. Em um dos casos, além de abuso de adolescentes, os desembargadores responsáveis pela denúncia apontam a existência de uma rede criminosa que inclui um padre e um coronel da Polícia Militar e que seria responsável pelo assassinato de três testemunhas. Os detalhes dos supostos crimes e o envolvimento de cada juiz foram contados pelo presidente em exercício do TJ-PE, desembargador Bartolomeu Bueno, e pelo corregedor-geral, desembargador José Fernandes de Lemos, em entrevista coletiva no dia 24 de novembro, no Palácio de Justiça. Para o primeiro juiz afastado, acusado de viver e manter relações sexuais com um adolescente, uma corte formada por 15 desembargadores determinou aposentadoria compulsória em julho de 2009. Para o outro, que estaria envolvido com a quadrilha especializada no aliciamento de garotos, até 1º de dezembro sequer havia sido aberto o procedimento administrativo que pode terminar com aposentadoria compulsória. Os dois juízes alegam inocência e afirmam que as acusações são baseadas em perseguição política e foram feitas por inimigos insatisfeitos com o resultado de julgamentos. Nas pequenas cidades do interior de Pernambuco é comum juízes cuidarem de diferentes áreas, decidindo sobre processos que vão de cassações eleitorais a crimes comuns. O acusado de estar envolvido na rede criminosa chegou a anunciar que se candidataria a prefeito. Viu a possibilidade desaparecer ao ter a reputação destruída. O primeiro juiz, antes de ser obrigado a se aposentar, havia sido investigado pelo Ministério Público Estadual, que recomendou o arquivamento do caso. As suspeitas de abuso surgiram com base em uma denúncia anônima feita em 20 de novembro de 2006 e ganharam força após uma empregada doméstica afirmar que ele dormia na mesma cama com um garoto. O magistrado defendeu-se alegando que a relação era paternal e que ambos eventualmente dormiam juntos porque o garoto tinha medo de escuro. O adolescente, segundo o juiz, ficava no local porque os pais moravam em outra cidade e ele não tinha onde dormir durante a semana escolar. O magistrado bancava os estudos do menino e dos irmãos e costumava levá-lo em viagens para outros estados. Em 22 de fevereiro de 2008, o promotor Paulo Bartolomeu Rodrigues Varejão recomendou que o caso fosse arquivado por falta de provas. De acordo com o desembargador Bueno, agora que foi aposentado compulsoriamente, o juiz não tem mais direito a foro privilegiado e pode ser punido criminalmente. “Se houver denúncia do Ministério Público, ele pode ser condenado e perde todos os privilégios”, explica o representante da cúpula do Judiciário pernambucano, que ressalta considerar um absurdo o ex-colega ganhar mais de R$ 11 mil por mês em função da aposentadoria. O segundo caso também chegou a ser arquivado, só que pela própria corregedoria. O juiz acusado de promover orgias com a participação de um padre e de um coronel da Polícia Militar e de participar da execução de testemunhas dos esquemas de pedofilia começou a ser investigado ainda em função de uma denúncia anônima feita em 18 de outubro de 2006. Ele seria o responsável por promover festas homossexuais com adolescentes e teria se envolvido na morte de criminosos que agenciavam garotos da cidade. Em 29 de fevereiro de 2008, o então corregedor auxiliar, Alfredo Hermes Barbosa de Aguiar Neto, recomendou que o caso fosse arquivado e alegou ser impossível avançar nas apurações. A investigação foi retomada recentemente. Conforme Bueno, novas provas foram e colhidas pelo departamento de inteligência do TJ-PE. Ainda segundo ele, a apuração, que inclui fotos de adolescentes entrando na casa do magistrado e um relatório detalhado, foi feita pela Polícia Militar que presta assistência para o órgão, sob o comando do tenente-coronel Sebastião Gondim, não autorizado pelo presidente em exercício da Corte a dar entrevistas sobre o caso. O advogado de defesa do juiz, João Campos, que trabalha para a Associação de Magistrados, desqualifica a apuração feita pela polícia e diz que o relatório é todo baseado em especulações e relatos informais, sem provas concretas. Pesou a favor da reabertura do caso o fato de notícias de pedofilia envolvendo magistrados pernambucanos terem chegado ao corregedor nacional de Justiça do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Gilson Dipp. Informado sobre o caso, ele pediu esclarecimentos aos representantes do Judiciário local, que informaram sobre as investigações em curso e as providências já tomadas.

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

O sábio e a vaquinha

 O sábio e a vaquinha



O sábio e a vaquinha
Era uma vez, numa terra distante, um sábio chinês e seu discípulo. Certo dia, em suas andanças, avistaram ao longe um casebre. Ao se aproximar, notaram que, a despeito da extrema pobreza do lugar, a casinha era habitada. Naquela área desolada, sem plantações e sem árvores, viviam um homem, uma mulher, seus três filhos pequenos e uma vaquinha magra e cansada. Com fome e sede, o sábio e o discípulo pediram abrigo por algumas horas. Foram bem recebidos. A certa altura, enquanto se alimentava, o sábio perguntou:
“Este é um lugar muito pobre, longe de tudo. Como vocês sobrevivem?”
“O senhor vê aquela vaca? Dela tiramos todo o nosso sustento”, disse o chefe da família. Ela nos dá leite, que bebemos e também transformamos em queijo e coalhada. Quando sobra, vamos à cidade e trocamos o leite e o queijo por outros alimentos. É assim que vivemos.
O sábio agradeceu a hospitalidade e partiu. Nem bem fez a primeira curva da estrada, disse ao discípulo:
“Volte lá, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali em frente e atire-a lá pra baixo.”
O discípulo não acreditou.
“Não posso fazer isso, mestre! Como pode ser tão ingrato? A vaquinha é tudo o que eles têm. Se eu jogá-la no precipício, eles não terão como sobreviver. Sem a vaca, eles morrem!”
O sábio, como convém aos sábios chineses, apenas respirou fundo e repetiu a ordem:
“Vá lá e empurre a vaca no precipício.”
Indignado, porém, resignado, o discípulo voltou ao casebre e, sorrateiramente, conduziu o animal até a beira do abismo e o empurrou. A vaca, previsivelmente, estatelou-se lá embaixo.
Alguns anos se passaram e durante esse tempo o remorso nunca abandonou o discípulo. Num certo dia de primavera, moído pela culpa, abandonou o sábio e decidiu voltar àquele lugar. Queria ver o que tinha acontecido com a família, ajudá-la, pedir desculpas, reparar seu erro de alguma maneira. Ao fazer a curva da estrada, não acreditou no que seus olhos viram. No lugar do casebre desmazelado havia um sítio maravilhoso, com muitas árvores, piscina, carro importado na garagem, antena parabólica. Perto da churrasqueira, estavam três adolescentes robustos, comemorando com os pais a conquista do primeiro milhão de dólares. O coração do discípulo gelou. O que teria acontecido com a família? Decerto, vencidos pela fome, foram obrigados a vender o terreno e ir embora. Nesse momento, pensou o aprendiz, devem estar mendigando em alguma cidade. Aproximou-se, então, do caseiro e perguntou se ele sabia o paradeiro da família que havia morado lá havia alguns anos.
“Claro que sei. Você está olhando para ela”, disse o caseiro, apontando as pessoas ao redor da churrasqueira.
Incrédulo, o discípulo afastou o portão, deu alguns passos e, chegando perto da piscina, reconheceu o mesmo homem de antes, só que mais forte e altivo, a mulher mais feliz, as crianças, que haviam se tornado adolescentes saudáveis. Espantado, dirigiu-se ao homem e disse:
“Mas o que aconteceu? Eu estive aqui com meu mestre uns anos atrás e este era um lugar miserável, não havia nada. O que o senhor fez para melhorar tanto de vida em tão pouco tempo?”
O homem olhou para o discípulo, sorriu e respondeu:
“Nós tínhamos uma vaquinha, de onde tirávamos nosso sustento. Era tudo o que possuíamos. Mas, um dia, ela caiu no precipício e morreu. Para sobreviver, tivemos que fazer outras coisas, desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos. E foi assim, buscando novas soluções, que hoje estamos muito melhor que antes.(Autor desconhecido)