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quinta-feira, 9 de julho de 2020

Enfrentar um problema

Por que apontar culpados é mais fácil do que enfrentar um problema?

Por que tanta gente responsabiliza os outros pelos seus problemas, em vez de enfrentá-los de maneira coerente?



Qual a melhor saída para enfrentar a dor e o sofrimento? Saber lidar com problemas de grandes dimensões não é uma tarefa fácil. Os desafios fazem parte de qualquer jornada, mas enfrentá-los pode parecer a parte mais difícil do percurso. Será que o fundo do poço é mesmo um caminho sem volta? O médico do trabalho Daniel Edmans Forti, de 52 anos, preferiu apressar o fim da trajetória. E fez isso de uma forma trágica e fatal.


No mês passado, ele entrou no consultório do médico urologista Anuar Ibrahim Mitre, de 65 anos, e fez disparos com uma arma de fogo. Três deles atingiram Mitre, que é vice-diretor clínico do hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Em seguida, Daniel se matou com um tiro na cabeça.


A história chamou atenção pelas circunstâncias chocantes do fato. Por que um médico atiraria contra outro dentro de uma clínica? Em 2012, Daniel sofreu diversas fraturas após um acidente de moto ocorrido no Rio de Janeiro. Ele quebrou costelas e a bacia, teve lesões no pulmão e danos no canal da uretra. Passou por diversas operações, mas ficou dependente de uma bolsa plástica para armazenar a urina. Naquele mesmo ano, procurou um dos grandes urologistas do País: o doutor Mitre. Após outra cirurgia feita pelo doutor Mitre, Daniel deixou de usar a bolsa plástica. Mas passou a sentir fortes dores e ficou impotente.


Sofrimento

A impressão é de que as dores que Daniel sentia não eram apenas físicas. Desde o acidente de moto, em 2012, o seu dia a dia não era mais o mesmo. Ele atuava como médico do trabalho, mas pediu o cancelamento do registro profissional no Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) em 2013. Acredita-se que ele desistiu da profissão por se sentir inválido depois do procedimento cirúrgico.


Em depoimento concedido aos policiais da 4a Delegacia de Polícia (Consolação-SP), a mãe dele contou que a autoestima do filho estava baixa. O irmão, José Edmans Forti, disse que ele se tornou uma pessoa mais introspectiva e passou a andar com dificuldade após a cirurgia.


A polícia investiga a possibilidade de ele ter atirado por vingança. No ano em que foi operado, ele fez uma denúncia contra o doutor Mitre no Conselho Federal de Medicina de São Paulo (Cremesp), alegando erro médico. Diante dos problemas enfrentados, Daniel foi radical. Acabou com a própria vida e tentou tirar a vida do doutor Mitre, que sobreviveu e não corre risco de morte.


A insatisfação, o abatimento e a introspeção descritos nos depoimentos da família do atirador revelam uma pessoa infeliz e sem vontade de viver. O sofrimento intenso impediu Daniel de encontrar uma solução coerente para os desafios que enfrentava. Será que apontar os culpados solucionaria os problemas que ele vivia?


O bispo Alexandre Mendes explica que quando terceirizamos os nossos problemas e colocamos a culpa nos outros deixamos de olhar para nós mesmos. “Dessa forma, não vemos o que precisamos melhorar e não evoluímos como pessoa, indivíduos e até profissionalmente.”


Neste ano, o Cremesp concluiu que não houve falha na cirurgia e arquivou a sindicância. Não caberia responsabilizar o doutor Mitre por isso, bem como não seria coerente Daniel culpá-lo pelo acidente de moto, pelos danos à sua saúde e por dificuldades emocionais que ele enfrentava. Para Daniel, faltava a paz necessária para enfrentar os dilemas, sem eleger culpados.


“Se eu tenho paz, e essa paz vem de Deus, eu vou ter o controle de tudo. Se eu não tenho paz, eu vou perder esse controle. O ser humano sempre tenta resolver o problema e não a causa. Esse rapaz não buscou a causa e perdeu o controle da situação”, diz o bispo Francisco Decothe.


É indispensável saber que a emoção aflige e conduz a um caminho inconsequente e desmedido. A razão, ao contrário, é certeira e conduz a uma trajetória de fé, com a qual é possível ter paz e, principalmente, controle dos desafios impostos pela vida.


O Brasil é o quarto país latino-americano com o maior crescimento no número de suicídios e, ao acabar com a própria vida, Daniel passou a fazer parte das estatísticas. Sem perspectivas, seguiu um caminho sem volta e encerrou a própria história.


Do Tabernáculo a uma das mais importantes construções da História

Quando saíram da vida nômade no deserto e conquistaram Jerusalém, os hebreus fizeram daidade a sua capital. Mais tarde, tiveram seus reis, cO rei Davi morava em um suntuoso palácio. Achou que não era certo morar em um sólido prédio de pedra, e a Arca da Aliança – símbolo da ligação de Deus com o homem – ficar em uma tenda, ainda que luxuosa: o Tabernáculo. Assim, alimentou a ideia de construir um grande templo para Deus, uma construção fixa que receberia os artefatos e as atividades do Tabernáculo.


O livro de 2 Samuel, no capítulo 7, mostra Davi contando a Natã, profeta e seu braço direito, o seu plano. Porém, Deus deixou bem claro que Davi não construiria o Templo, e sim seu sucessor, seu filho Salomão (1 Crônicas 28.2-6).


Ainda assim, Davi poderia começar a estocar o material para a grande obra, e assim o fez.


Salomão foi coroado rei. Seu governo teve como uma das marcas registradas o luxo e a ostentação. As construções da corte de Jerusalém eram suntuosas, adornadas com inúmeras joias, tecidos de luxo e o melhor que houvesse de qualquer tipo de material usado na época. Esse luxo foi marcante na construção do que viria a ser chamado Templo de Salomão.


Contudo, não só o luxo chamou atenção. A organização da grande obra foi algo sem igual nas construções da época, com os melhores profissionais e materiais dos mais diferentes lugares do mundo então conhecido e acessível

Milhares de homens participaram da obra. Foram separados 30 mil homens para coletar e beneficiar a madeira – cedro do Líbano (figura ao lado) e ciprestes. Foram 80 mil os encarregados para o corte de pedras em Jerusalém. Os outros trabalhadores eram 70 mil operários de serviços gerais e seus supervisores. As madeiras e pedras eram matérias-primas locais ou de estados bem próximos, mas o ouro, a prata e outros metais foram importados de países onde esses minerais eram os melhores da época.


Aliados de Israel também contribuíram na obra. Hirão, rei de Tiro, foi um deles. Enviou a Salomão seus melhores arquitetos e artesãos – Tiro era famosa pelo trabalho com madeira e adornos em metais.

O Templo seria construído no Monte Moriá (foto abaixo), onde Deus apareceu a Davi “Começou Salomão a edificar a Casa do SENHOR em Jerusalém, no monte Moriá, onde o SENHOR aparecera a Davi, seu pai, lugar que Davi tinha designado na eira de Ornã, o jebuseu.” 2 Crônicas 3.1.

O local também era especial para o povo de Deus, por ter sido onde Abraão levou seu filho, Isaque, para sacrificá-lo, sendo salvo disso por um anjo que segurou sua mão (Gênesis 22).


A obra do Templo levou 7 anos.


A enorme construção era famosa não só por seu tamanho, mas também pelo cuidado com a obra, que teve o melhor disponível na época em matéria-prima, arte e tecnologia. Em I Reis estão detalhes do estilo e do trabalho – por exemplo: as pedras e outros materiais eram levados prontos para o seu uso, para não serem quebrados ou serrados no local, desorganizando mais a obra.


O Templo de Salomão era o prédio mais suntuoso de que se tinha notícia em seu tempo, com câmaras e antecâmaras e, no centro de tudo, o mesmo desenho do antigo Tabernáculo, com o Santo Lugar e o Santo dos Santos, assim como seus artefatos.

Salomão realizou uma grande cerimônia de inauguração de 7 dias, com a presença do povo israelita e convidados especiais dos reinos aliados (figura ao lado). A Arca da Aliança foi levada para o Santo dos Santos, e uma nuvem encheu a sala para velar a presença de Deus (1Reis 8.1-11).


Deus abençoou o Templo e prometeu Sua proteção a ele e a Israel. Entretanto, deixou claro que isso só aconteceria enquanto o povo mantivesse a sua fé inabalável. Do contrário, tanto o reino quanto o luxuoso prédio de adoração seriam destruídos. Com isso, o Senhor quis mostrar a todos que de nada adiantavam o poder humano, a grandiosidade das construções, as riquezas e tudo mais se o povo não estivesse sinceramente entregue a Ele.





Nesta peça retrata claramente a ação dos espíritos das trevas na vida das pessoas, quando ela se deixa dominar.

Pelos vícios , magoas ,cobiça, ambição. Esta pessoa fica presa sendo dominada completamente pelo mal deixando a pessoa cega em todos os sentidos da sua vida. Mas quando ele lembra que existe JESUS CRISTO e procura força nele para ser liberto. Então JESUS CRISTO

Vem para nos curar, libertar e salvar. E pelo seu infinito amor e misericórdia nos resgatam totalmente das mãos do mal.
















































Esta peça foi apresentada especialmente para as famílias dos internos da Fundação Casa de São Paulo.

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