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segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Piedade ou assassinato?

 

Piedade ou assassinato?

Doentes terminais podem abreviar a própria vida?

Ficou famoso o caso do sul-africano Avron Moss, que, aos 49 anos, tirou a própria vida para evitar o sofrimento. Com um câncer em estágio terminal, Avron pediu à Justiça que lhe permitisse a morte assistida, em que ele tiraria a própria vida. O processo, entretanto, demorou a ser julgado e Avron tomou uma série de remédios que causaram a sua morte.
Estão surgindo outros casos semelhantes, em que as pessoas pedem à Justiça o direito de acabar com o próprio sofrimento por meio do suicídio. Mas isso seria piedade ou assassinato?
"A pessoa que busca esse caminho acha que a melhor e a única saída é a morte. Só que, quando ela comete o suicídio, ela está fazendo algo pior. Está cometendo um crime contra a sua própria vida. Ela também está indo para um lugar milhões de vezes pior do que a vida que está vivendo”, explica o bispo Francisco Decothé, da Universal.
O suicídio, em qualquer situação, é um assassinato. Tirar a própria vida é atentar contra o templo do Espírito Santo, que é o nosso corpo. “Só com Deus a pessoa consegue resolver isso. Preenchendo a sua alma com Ele jamais alguém vai querer morrer. Jamais vai atentar contra a sua própria vida”, destaca o bispo.


Jovens internos da Fundação CASA, recebem visita da sua família e também da UNIVERSAL, com um café da manhã.

Aos finais de semana, a rotina de muitas mães é a mesma; visitar o filho  internado na Fundação Casa. Certamente, não foi o que elas planejaram para o futuro deles, mas muitas vezes, estar ali é o sinal de uma nova chance. Quantas mães, que perderam os filhos para o tráfico e a criminalidade, queriam ter a oportunidade de poder vê-los com vida, mesmo sendo atrás das grades.
Para alguns, a visita é um ponto de contato com o mundo lá fora, distante dos muros da construção antiga da Fundação. Para outros, revê-los é aumentar a dor da ferida que continua aberta. E isso é visto em cada olhar, no coração apertado de uma mãe que não sabe quando vai poder cobrir o filho novamente na cama quentinha... Esse foi o desabafo de uma mãe que prefere não se identificar; “Eu peço para não fecharem o portão, porque ele ainda não chegou ... aí, eu lembro que ele não tá mais com a gente”. Outra mãe não esconde a dor em dizer que os cuidados que oferecia ao filho na infância eram bem diferentes dos que ele recebe hoje internado – “tava com febre dava um remedinho, quando se machucava, ganhava um beijo e tudo passava ... E agora, quem cuida  dele?”
Na maioria dos casos, essas mães não têm culpa de ter os filhos internados. Eles, influenciados por outras pessoas, trilharam o caminho sombrio do crime, mas são elas que pagam o preço, diga-se de passagem, alto demais.
Na longa fila de mães, uma gestante que concorda com a revista policial –procedimento feito aos visitantes para constatar se não trazem objetos proibidos aos presos - mas se sente humilhada ao ser expor com outras mães.
Para uma parte da sociedade, esses menores infratores não têm mais jeito.


E é na contramão que o grupo de Evangelização da Igreja Universal do Reino de Deus aposta na recuperação desses adolescentes. Os voluntários abrem mão do descanso do final de semana para confortar essas famílias. “Passeio” esse que não tem preço e já faz parte da rotina.
No último sábado, além de oferecer roupas e calçados às famílias, o grupo distribuiu marmitex com feijoada na saída das visitas. Motivo de grande alegria, já que o almoço é incerto em algumas dessas casas. Para  o pastor Geraldo Vilhena, responsável pelo trabalho de Evangelização na Fundação Casa de São Paulo e os voluntários da IURD, nada mais gratificante do que estar na própria folga ajudando esses lares que não sabem o que é ter paz há muito tempo.



Que o Senhor Jesus abençoe a todos.

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