Conflitos famíliares
CONFLITOS FAMÍLIARES:QUEM MAIS DEIXOU DE CUMPRIR O SEU PAPEL FOI O MARIDO, A MULHER OU FORAM OS FILHOS? Como será a família, no Brasil e no mundo, num futuro não muito distante? Ela deixará de existir? É uma instituição que tende à falência? Estudiosos do assunto, aliados a cálculos matemáticos precisos, afirmam que a família convencional, em que maridos e mulheres vivem juntos “até que a morte os separe”, ainda é muito forte, mas perde terreno numa velocidade assombrosa. A partir do próximo ano, 2010, estima-se que a família nuclear, constituída de pais e filhos de um primeiro casamento, será minoria no país. Outros, mais ríspidos, defendem a ideia de que a família-padrão, até 2020, será tão rara em alguns países, que despertará o preconceito da maioria não-pertencente a ela. “A ideia de que casamento não vai necessariamente durar para sempre, é cada vez mais aceita no mundo. As novas figuras familiares serão, sem dúvida alguma, os meios-irmãos, as meias-irmãs, os avós, tios e tias adotivos”, alertam. Os estudos mostram também forte tendência de a família moderna se tornar uma espécie reciclável, o que significa que, se os conflitos familiares atormentarem os indivíduos, eles não tardarão a desmanchar o lar para tentarem, brevemente, uma outra formação. Não obstante, cicatrizes da união passadas, ainda tão à mostra, podem colaborar para que o conflito perdure também no novo lar, na nova família. Isso se ela não se colapsar antes, e o termo ‘família’ virar um precioso arcaísmo. Para os conservadores, não é apenas a estrutura familiar, arquitetada sobre laços co-sanguineos, que mudará nos próximos anos, uma vez que o funcionamento e a saúde de uma sociedade, bem como todos os fenômenos que ocorrem nela, são reflexos daquilo que acontece dentro da família. A lei é simples, o macrosocial sempre será a extensão do microsocial. Por isso mesmo, quando as relações familiares se mostram decadentes, como parece estar acontecendo agora, não se pode esperar nenhuma evolução coletiva.
Devemos cuidar da família pois é muito importante para levarmos um testemunho de qualidade de vida para a sociedade. Assim diz o bispo Geraldo Vilhena.
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