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quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Por dentro do repouso

 Por dentro do repouso






Por dentro do repouso
A polissonografia, que serve para diagnosticar diversas doenças do sono, é um registro complexo da atividade cerebral, da respiração e de sinais indicativos de relaxamento muscular, movimentos oculares, oxigenação sanguínea e batimento cardíaco. O paciente passa a noite no laboratório, com eletrodos (sensores) presos a diversas partes do corpo – de modo que permita movimentos e não atrapalhe o repouso – e dorme como se estivesse em casa. Numa sala à parte, médicos monitoram tudo por meio de câmeras e outros equipamentos específicos. A repórter da Folha Universal, participou de uma pequena amostra (cerca de 1 hora) do exame que deve começar por volta das 22h e terminar às 6h. Mesmo com os eletrodos, é possível esquecer do exame, relaxar e dormir normalmente, enquanto os especialistas avaliam: tempo total dormindo, o total acordado, eficiência do sono, movimentos do corpo, despertares de mais de 5 minutos, duração e porcentagem de estágio vigília, duração e porcentagem de estágio REM (movimento rápido dos olhos, em inglês – período de sono em que a pessoa relaxa a musculatura e quando ocorrem os sonhos), índice de apneias e saturação do oxigênio no sangue arterial. Com esse diagnóstico completo em mãos, os médicos descobrem o que está atrapalhando o sono e como torná-lo melhor.

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